luta ca caba inda
Luta ca caba inda é tanto um projecto em curso como um colectivo informal. O nome traduz-se como a luta ainda não acabou e deriva de um filme nunca terminado concebido como um documentário do período da pós-independência na Guiné-Bissau. O filme foi abandonado em 1980 durante o golpe de estado que interrompeu o projecto revolucionário de construção da nação imaginada por Amílcar Cabral. O projecto de colaboração começou em 2011 quando Sana N'Hada e Filipa César, entre outros, colaboraram na investigação e reactivação do imaginário do movimento de libertação guineense. Partindo da digitalização dos restos destas produções cinematográficas militantes nacionais, o projecto tomou a forma de um arquivo colectivo e experimental. A Luta ca caba inda tornou-se um campo magnético, em torno do qual gravitam cinéfilos transnacionais e outros ativistas no contexto de diferentes eventos, exibições, cinemas móveis, publicações e seminários. O projecto é a continuação no presente de uma prática cinematográfica colectiva e internacional que começou em 1963, quando quatro jovens militantes, Sana na N'Hada, Flora Gomes, Josefina Crato e José Bolama foram enviados para Cuba para aprender cinema tendo regressado à Guiné-Bissau para produzir o cinema militante nacional. Luta ca caba inda é assim um campo de forças que liga pessoas e causas de então a um tempo incerto baseando-se numa ecologia de relações que começaram há muitos séculos atrás e não apresentam um horizonte de finitude.
luta ca caba inda
Luta ca caba inda é tanto um projecto em curso como um colectivo informal. O nome traduz-se como a luta ainda não acabou e deriva de um filme nunca terminado concebido como um documentário do período da pós-independência na Guiné-Bissau. O filme foi abandonado em 1980 durante o golpe de estado que interrompeu o projecto revolucionário de construção da nação imaginada por Amílcar Cabral. O projecto de colaboração começou em 2011 quando Sana N'Hada e Filipa César, entre outros, colaboraram na investigação e reactivação do imaginário do movimento de libertação guineense. Partindo da digitalização dos restos destas produções cinematográficas militantes nacionais, o projecto tomou a forma de um arquivo colectivo e experimental. A Luta ca caba inda tornou-se um campo magnético, em torno do qual gravitam cinéfilos transnacionais e outros ativistas no contexto de diferentes eventos, exibições, cinemas móveis, publicações e seminários. O projecto é a continuação no presente de uma prática cinematográfica colectiva e internacional que começou em 1963, quando quatro jovens militantes, Sana na N'Hada, Flora Gomes, Josefina Crato e José Bolama foram enviados para Cuba para aprender cinema tendo regressado à Guiné-Bissau para produzir o cinema militante nacional. Luta ca caba inda é assim um campo de forças que liga pessoas e causas de então a um tempo incerto baseando-se numa ecologia de relações que começaram há muitos séculos atrás e não apresentam um horizonte de finitude.
Geba Filmes
é um colectivo de arte feminista transnacional dotado de uma natureza intrínseca de indestrutibilidade. Empenhada numa política de empoderamento e numa economia de cuidado, partilha abordagens ao conhecimento, tecnologia e influência. elsehere opera diretamente e à margem das fracturas sistémicas imaginárias que existem nas estruturas capitalista patriarcais de extração dotadas de uma obsolescência programada. Criamos imaginários poéticos para viver neste mundo, ao mesmo tempo que estamos apenas a uma micro-realidade de distância.
Cadjigue
o Museu Virtual dedicado ao património imaterial da Cultura de Bijagó é uma associação de habitantes multigeracionais das ilhas Bijagós que formam uma associação social e cultural. Esta foi criada em 2014 na sequência da produção conjunta do filme "Kadjike" de Sana Na N'Hada. A associação visa valorizar a cultura material e imaterial de Bijagó e assim proteger e reproduzir as tradições orais bem como a transmissão de rituais. Além disso, o colectivo esforça-se por desenvolver métodos criativos para produções colectivas, performativas e audiovisuais com o objectivo de enfrentar as actuais ameaças ao arquipélago, aos seus habitantes, bem como à sua fauna e flora, únicas no mundo. A Cadjigue quer contribuir para a promoção do significado social e cultural dos Bijagós, criando um museu virtual aberto e acessível, que possa acolher documentos significativos do património geográfico, social, cultural e espiritual. O Cadjigue é constituído por jovens Bijagó, alguns dos quais pertencem também ao grupo de mulheres Atingo Iacanto, que por sua vez colabora com a MEDIATECA ONSHORE.
elsehere
é um colectivo de arte feminista transnacional dotado de uma natureza intrínseca de indestrutibilidade. Empenhada numa política de empoderamento e numa economia de cuidado, partilha abordagens ao conhecimento, tecnologia e influência. elsehere opera diretamente e à margem das fracturas sistémicas imaginárias que existem nas estruturas capitalista patriarcais de extração dotadas de uma obsolescência programada. Criamos imaginários poéticos para viver neste mundo, ao mesmo tempo que estamos apenas a uma micro-realidade de distância.
Clube Amor à Leitura
Created with pandemic as a group on Whatsapp by some young people who wanted to counteract the limitations imposed by confinement, and mitigate the need to meet with each other to discuss literature and share books, it has surprisingly become larger than expected, considering the resulting membership of the friend who brings the friend who also likes to write. By holding weekly events about literature and inviting established writers to talk to those just starting out on the trail, the group has become an important space for sharing, structuring thoughts and discussions, encouraging more and more reading and opening up the range of authors to each other.
Devido aos preconceitos de género e de orientação sexual e devido a toda a violência inerente à situação que fustiga não só o corpo como também a alma de pessoas homossexuais na Guiné-Bissau, este grupo nasceu como resposta ao medo e à discriminação. Pessoas que sofreram, sofrem, mas sobrevivem e afirmam-se e afirmam a sua sexualidade, organizaram-se para ajudar a própria sociedade que as violenta a curarem-se e para ajudar os mais jovens e outros a sentirem-se menos sozinhos e menos amedrontados. Tiveram vários problemas e objeções para legalizarem a organização, mas a sua perseverança acabou por ganhar. Realizam atividades várias de ativismo, sensibilização sobre as infeções sexuais transmissíveis e métodos de prevenção, e realizam também várias atividades culturais para mostrar à sociedade como é patente a sua existência. HSH é sigla para Homens que fazem Sexo com Homens e PDH é para Promotores de Direitos Humanos.
Cassacá-64
Fundamentalmente Cabralistas, mas com interesse em teorias marxistas trotskistas, Cassacá-64 é uma jovem organização política com o sonho utópico de parar os males do capitalismo. Derivou do grupo Netos de Cabral, que tinha como objetivo restabelecer as bases que Amílcar Cabral proclamou durante o histórico Congresso de Cassacá, em 1964, depois do início da revolução que daria a independência ao país. Cassacá-64 pretende dar a continuidade a esses ideais para estabelecer também a independência económica dos povos, a partir da Guiné-Bissau, para o mundo. Realizam várias atividades de leituras e discussão de grandes pensadores pan-africanistas e comunistas e realizam trabalho voluntário em prol da população.
Grupo do Teatro do Oprimido (GTO-Bissau)
A trabalhar na Guiné-Bissau com a organização Fórum da Paz, GTO é um grupo de atores que usam o método de teatro criado pelo brasileiro Augusto Boal, encenando peças para dirigir questões às populações e tirá-las das suas zonas de conforto no sentido de articular conflitos e encontrar estratégias para os enfrentar. O GTO-Bissau atua em diferentes áreas de problemas sociais e estabelece diálogos para alertar as populações e curar muitos preconceitos existentes na sociedade. Composto de pessoas com vários talentos artísticos para além da representação é um grupo versátil e prolífero. O GTO faz formação em Teatro do Oprimido, mediação popular, e educação para a paz e cidadania pro-ativa, envolvendo ativistas formados no âmbito da Rede nacional dos Kumpuduris di Paz (rede de promotores da paz).
Satna Fai
Satna Fai é a associação agrícola de mulheres de Malafo. Trabalhando individualmente nos campos e nas hortas para garantir parte do sustento diário, as mulheres viram a necessidade de se organizarem, para melhor rentabilizar a produção, de forma a poderem não só apoiar individualmente as próprias famílias e crianças, como também a escola. Educar não é fácil, é uma tarefa árdua da qual não se tira férias. Satna Fai vem do balanta e significa "vamos dar o nosso melhor", o que, na verdade, é a prática diária.
No Ria Bolanha / APEE
É a associação de pais e encarregados de educação da Escola do Ensino Básico de Malafo e dos Trabalhadores Agrícolas. A Associação dos Pais surgiu da necessidade de promover a educação formal às crianças e de garantir que elas tivessem acesso à escola com normalidade e sem interrupções. Entretanto, como “saku limpu ka ta firma” (saco vazio não se sustenta em pé), era necessário também garantir alimentação a essas crianças, senão o projeto inicial seria em vão. “No Ria Bolanha”, do crioulo "vamos ao arrozal", tem como finalidade tratar e rentabilizar os campos de onde vem o sustento.
elsehere
é um colectivo de arte feminista transnacional dotado de uma natureza intrínseca de indestrutibilidade. Empenhada numa política de empoderamento e numa economia de cuidado, partilha abordagens ao conhecimento, tecnologia e influência. elsehere opera diretamente e à margem das fracturas sistémicas imaginárias que existem nas estruturas capitalista patriarcais de extração dotadas de uma obsolescência programada. Criamos imaginários poéticos para viver neste mundo, ao mesmo tempo que estamos apenas a uma micro-realidade de distância.
Devido aos preconceitos de género e de orientação sexual e devido a toda a violência inerente à situação que fustiga não só o corpo como também a alma de pessoas homossexuais na Guiné-Bissau, este grupo nasceu como resposta ao medo e à discriminação. Pessoas que sofreram, sofrem, mas sobrevivem e afirmam-se e afirmam a sua sexualidade, organizaram-se para ajudar a própria sociedade que as violenta a curarem-se e para ajudar os mais jovens e outros a sentirem-se menos sozinhos e menos amedrontados. Tiveram vários problemas e objeções para legalizarem a organização, mas a sua perseverança acabou por ganhar. Realizam atividades várias de ativismo, sensibilização sobre as infeções sexuais transmissíveis e métodos de prevenção, e realizam também várias atividades culturais para mostrar à sociedade como é patente a sua existência. HSH é sigla para Homens que fazem Sexo com Homens e PDH é para Promotores de Direitos Humanos.
Cassacá-64
Luta ca caba inda é tanto um projecto em curso como um colectivo informal. O nome traduz-se como a luta ainda não acabou e deriva de um filme nunca terminado concebido como um documentário do período da pós-independência na Guiné-Bissau. O filme foi abandonado em 1980 durante o golpe de estado que interrompeu o projecto revolucionário de construção da nação imaginada por Amílcar Cabral. O projecto de colaboração começou em 2011 quando Sana N'Hada e Filipa César, entre outros, colaboraram na investigação e reactivação do imaginário do movimento de libertação guineense. Partindo da digitalização dos restos destas produções cinematográficas militantes nacionais, o projecto tomou a forma de um arquivo colectivo e experimental. A Luta ca caba inda tornou-se um campo magnético, em torno do qual gravitam cinéfilos transnacionais e outros ativistas no contexto de diferentes eventos, exibições, cinemas móveis, publicações e seminários. O projecto é a continuação no presente de uma prática cinematográfica colectiva e internacional que começou em 1963, quando quatro jovens militantes, Sana na N'Hada, Flora Gomes, Josefina Crato e José Bolama foram enviados para Cuba para aprender cinema tendo regressado à Guiné-Bissau para produzir o cinema militante nacional. Luta ca caba inda é assim um campo de forças que liga pessoas e causas de então a um tempo incerto baseando-se numa ecologia de relações que começaram há muitos séculos atrás e não apresentam um horizonte de finitude.